Trama golpista: PF sugere inclusão de Mauro Cid e familiares em programa de proteção
Rede Sat
A segurança do tenente-coronel Mauro Cid e de seus familiares entrou no centro das atenções do Supremo Tribunal Federal (STF) após a Polícia Federal (PF) comunicar a possibilidade de incluir o grupo no Programa Federal de Assistência a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas.
A medida é analisada em meio a preocupações sobre a integridade do ex-ajudante de ordens Jair Bolsonaro (PL), que firmou colaboração premiada no âmbito das investigações sobre o planejamento de um golpe de Estado. Segundo a CNN Brasil, o ofício foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso e responsável pela homologação do acordo de delação.
PF comunica risco e sugere inclusão em programa de proteção
Durante a negociação da colaboração premiada, a defesa de Cid havia pedido proteção direta do militar por meio de agentes federais, caso houvesse necessidade imediata. O pleito, porém, não estava previsto nas normas do programa federal voltado a vítimas e testemunhas ameaçadas. Agora, com o avanço das investigações e o término do julgamento dentro do núcleo crucial da trama golpista, a PF formalizou ao STF a possibilidade de incluir Cid e seus familiares no mecanismo de proteção.
Moraes aciona a PGR para avaliar segurança e pena
Após receber o ofício, Moraes determinou o envio do documento à Procuradoria-Geral da República para que o órgão se manifeste sobre o pedido de proteção. A PGR também deverá avaliar outro ponto sensível do processo: o pedido de extinção da pena aplicada ao tenente-coronel, condenado a dois anos de prisão em regime aberto por participação na tentativa de golpe.
Caso segue em análise no STF
A PGR recebeu prazo de cinco dias para apresentar sua posição sobre ambos os temas. As manifestações ocorrerão em paralelo às demais etapas das investigações que atingiram Jair Bolsonaro e militares do governo passado.
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