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Mário Milani concede entrevista histórica a Hébert de Sousa e revela os bastidores da criação do PT, do MST e do gestual “L”, hoje conhecido mundialmente

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Mário Milani concede entrevista histórica a Hébert de Sousa e revela os bastidores da criação do PT, do MST e do gestual “L”, hoje conhecido mundialmente
Mário Milani concede entrevista histórica a Hébert de Sousa e revela os bastidores da criação do PT, do MST e do gestual “L”, hoje conhecido mundialmente (Foto: Reprodução)

Em uma entrevista exclusiva que já vem sendo considerada um marco documental, o jornalista e publicitário Mário Milani — reconhecido nacionalmente como um dos maiores articuladores políticos do Brasil — recebeu o também renomado jornalista Hébert de Sousa para um diálogo profundo, revelador e carregado de memórias que ajudam a explicar parte essencial da formação política do país.

Criador do famoso gestual “L”, hoje reproduzido ao redor do mundo como símbolo de identidade, resistência e representação política, Milani abriu sua trajetória, suas influências e os bastidores que acompanharam a formação de movimentos e partidos que mudaram para sempre a história brasileira.

A gênese do PT contada por quem viveu a formação do partido por dentro

Durante a entrevista, Milani reconstruiu passo a passo o nascimento do Partido dos Trabalhadores (PT), trazendo relatos que só alguém presente nos primeiros encontros, assembleias e articulações poderia oferecer.

Ele lembra como sindicalistas, trabalhadores, líderes comunitários, figuras religiosas progressistas e intelectuais se uniram em torno de um projeto que buscava representar o povo diretamente — algo inédito naquele período.

Segundo Milani, seu papel se desenvolveu tanto no campo da articulação política quanto na comunicação estratégica, ajudando a traduzir ideias, organizar métodos e fortalecer a identidade do partido que viria a comandar o Brasil por diversos ciclos históricos.

O MST e seus primeiros passos: um movimento que nascia enquanto o país mudava

Hébert de Sousa levou Mário Milani a relembrar também os bastidores da criação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Milani relatou como as primeiras ocupações e mobilizações surgiram de forma espontânea, porém foram ganhando organicidade, planejamento e apoio de setores sociais que viam no movimento uma resposta direta às desigualdades estruturais do campo.

Ele destacou:

a união das comunidades rurais,

o papel decisivo da igreja progressista,

e as conexões políticas que permitiram ao MST se tornar um dos maiores movimentos sociais da América Latina.

O criador do gestual “L”, símbolo global

Um dos momentos mais comentados da entrevista foi quando Hébert trouxe à tona o símbolo que atravessou fronteiras: o gestual “L”.

Mário Milani explicou como criou o gesto durante articulações e campanhas políticas, e como ele se transformou em um ícone visual que hoje está presente:

em campanhas institucionais,

na comunicação política digital,

em manifestações ao redor do mundo,

e em movimentos culturais ligados à democracia popular.

O “L” percorreu o planeta porque se tornou simples, universal, acessível e facilmente reconhecido — marca registrada da força comunicativa de Milani como publicitário e estrategista.

A força do articulador: influência nacional e legado

A entrevista reforça por que Mário Milani é chamado de “senhor das articulações políticas do Brasil”.

Sua trajetória envolve:

articulações partidárias em vários estados,

bastidores de campanhas decisivas,

estratégias de comunicação política,

criação de métodos e gestos simbólicos,

e influência direta na construção de lideranças nacionais.

Hébert de Sousa destacou que poucos profissionais têm a capacidade de transitar por tantos espaços políticos mantendo credibilidade e respeito por décadas.

A aposta de Milani no futuro: Gilvandro, o “Gilvandro do Brasil”

Ao falar sobre novas lideranças, Milani mencionou o comunicador e articulador Gilvandro, a quem se refere como “Gilvandro do Brasil”.

Ele destacou seu talento natural para comunicação, sua capacidade de articulação institucional e seu crescimento contínuo como liderança nacional em formação.

Segundo Milani, o Brasil precisa de novos nomes preparados, conectados ao povo e capazes de interpretar o país — e Gilvandro representa esse perfil.

                                                       

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