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Alckmin defende serenidade na Câmara e diz que crise será superada

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Alckmin defende serenidade na Câmara e diz que crise será superada
Alckmin defende serenidade na Câmara e diz que crise será superada (Foto: Reprodução)

O vice-presidende da República, Geraldo Alckmin (PSB), disse a jornalistas, na noite desta terça-feira (9), que é importante os os ânimos serem "serenados" na Câmara dos Deputados.

A afirmação foi uma reação à confusão registrada no plenário após o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) ocupar a cadeira da Presidência da Câmara e, posteriormente, ser retirado à força pela Polícia Legislativa.

"É muito importante que nós tenhamos os ânimos aí serenados, o Poder Legislativo é a casa do debate, é a casa do diálogo e a democracia pressupõe civilidade, ou seja, todos podemos ter divergência, pensamentos diferentes, mas temos que tratar daquilo que é mais importante, que é o interesse público, o interesse coletivo, o abraço coletivo. Tenho certeza que é um momento que vai passar e nós vamos retomar o bom trabalho", afirmou o vice-presidente.

A declaração ocorreu no Teatro Nacional, onde Alckmin, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros se reuniram nesta noite para assistir a peça "O Céu da Língua", do ator Gregório Duvivier.

Minutos antes de Glauber ocupar a Mesa Diretora, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), havia informado que analisaria um pedido de cassação do mandato de Glauber, acusado de agressão a um manifestante dentro da Câmara.

O parlamentar afirmou que permaneceria na Mesa até o fim da disputa. “Se o presidente da Câmara quiser tomar uma atitude diferente daquela que ele tomou com os golpistas que ocuparam esta Mesa Diretora e que até hoje não tiveram qualquer punição, essa é uma responsabilidade dele. Eu ficarei aqui até o limite das minhas forças”, declarou.

Após a retirada de Glauber, seguranças esvaziaram o plenário e a TV Câmara interrompeu a transmissão da sessão.

O episódio ocorreu no mesmo dia em que o presidente da Câmara decidiu pautar o projeto de lei que reduz penas para envolvidos nos atos golpistas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No momento em que Glauber Braga assumiu a Mesa, os deputados estavam na primeira fase da sessão que poderia avançar para a votação da proposta.

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