Abertura Política e Diálogo: O Caminho para a Solução em Foz do Iguaçu!

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FOZ DO IGUAÇU, PR — A crise de gestão enfrentada pelo prefeito General Silva e Luna (PL) em Foz do Iguaçu tem levado a um debate crescente sobre a necessidade de o Executivo abrir o diálogo para além de seu círculo político atual e buscar apoio em grupos que, embora opositores na campanha, possuem conhecimento técnico e vivência na cidade.

Lideranças locais e a própria oposição organizada argumentam que a cidade clama por união, e não por uma gestão isolada.

A Ação da Vereadora Valentina (PT)

A vereadora Valentina (PT), eleita em 2024 em sua primeira legislatura e professora da rede municipal, tem sido um exemplo dessa abordagem proativa. Ela e sua equipe têm percorrido as ruas, fiscalizado obras e ouvido os moradores, levantando soluções práticas para os problemas que o prefeito parece ter dificuldade em resolver. Em publicações recentes, a vereadora criticou a desorganização da prefeitura no Natal de 2025, ressaltando a falta de planejamento no uso de R$ 2 milhões em verbas. Essa proatividade demonstra a existência de quadros técnicos e políticos competentes na cidade que poderiam, em tese, contribuir com a gestão municipal.                                                                              

O Apelo por Articulação e Experiência

A necessidade de articulação política é um ponto levantado por figuras como Gilvandro Oliveira Filho, presidente da Confraria 01, que se colocou à disposição para mediar o diálogo. Gilvandro argumenta que a campanha eleitoral de 2024 já terminou e que a atual administração precisa urgentemente entender a importância de agregar grupos que conhecem a fundo a dinâmica da cidade, como o Partido dos Trabalhadores (PT).

"O prefeito precisa entender que o cargo 'caiu no seu colo', e que para governar, ele precisa de grupos políticos na cidade que conheçam a realidade local", afirmou Gilvandro, sugerindo que uma gestão mais plural e aberta poderia ser a chave para reverter o cenário de insatisfação popular e as crises políticas que resultaram em três CPIs na Câmara.

A inclusão de quadros técnicos do PT na gestão atual é vista por esses articuladores como um movimento estratégico importante para oxigenar a administração e focar nas soluções para os problemas crônicos de infraestrutura e segurança que assolam Foz do Iguaçu.

Seja pela pressão das ruas, pela ação fiscalizadora da Câmara ou pela abertura de diálogo com novos grupos, a expectativa é que o prefeito General Silva e Luna reavalie sua estratégia para o bem da cidade.