Nem cerveja, nem vodka: essa é a pior bebida alcoólica para o seu fígado
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O consumo excessivo de álcool é um dos principais fatores de risco para doenças hepáticas. Especialistas alertam que a esteatose hepática alcoólica pode se tornar uma epidemia na próxima década, devido à crescente exposição ao álcool.
Embora qualquer tipo de álcool possa ser prejudicial quando consumido em excesso, algumas bebidas oferecem riscos ainda maiores. Vamos entender!
Os tipos de bebidas
Estudos sugerem que o vinho e a cerveja são menos agressivos para o fígado quando comparados a destilados de alto teor alcoólico. Isso ocorre porque bebidas fermentadas, como a cerveja e o vinho, têm uma taxa de absorção mais lenta e, geralmente, são consumidas em menor quantidade ao longo do tempo.
Por outro lado, destilados como whisky, vodka e rum contêm concentração alcoólica elevada, variando entre 35% e 50%, o que exige maior esforço do fígado para metabolizar o álcool.
Entre todas as bebidas alcoólicas, no entanto, uma se destaca como a mais prejudicial para esse órgão vital: o mezcal e a tequila.
Mezcal e tequila: os vilões do fígado
Com teor alcoólico que pode variar de 35% a 55%, o mezcal e a tequila são consideradas as bebidas mais agressivas para o fígado. Feitas a partir da destilação do agave, essas bebidas possuem uma alta concentração de etanol e podem sobrecarregar a capacidade do fígado de processar substâncias tóxicas.
O problema não está apenas no teor alcoólico, mas também na forma como essas bebidas são frequentemente consumidas. Estudos indicam que a tequila e o mezcal costumam ser ingeridos em shots, o que aumenta rapidamente a concentração de álcool no sangue e obriga o fígado a trabalhar em ritmo acelerado para metabolizá-lo.
Esse processo pode levar a um maior acúmulo de gordura no órgão, favorecendo o desenvolvimento da esteatose hepática alcoólica.
Os riscos do consumo excessivo
A longo prazo, o consumo frequente de mezcal e tequila pode desencadear diversas doenças hepáticas, incluindo:
Esteatose hepática alcoólica: caracteriza-se pelo acúmulo de gordura no fígado e pode evoluir para estágios mais graves
Hepatite alcoólica: inflamação do fígado, que pode causar dor abdominal, icterícia e falha hepática
Fibrose hepática: formação de cicatrizes no fígado, comprometendo sua capacidade de funcionamento
Cirrose: estágio final da fibrose, em que o fígado perde sua função e pode levar à insuficiência hepática
Para proteger o fígado e manter a saúde em dia, especialistas recomendam sempre ter moderação no consumo de álcool, limitando a ingestão de bebidas alcoólicas dentro das diretrizes seguras estabelecidas por organizações de saúde.
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